terça-feira, 4 de junho de 2013

4ª Viagem: Descer Guadiana a Solo.

A ressaca das viagens já se fazia sentir... Tinha de realizar uma o mais breve possível... Tinha um pouco de tempo para aproveitar, no Carnaval.

Queria aumentar ainda mais a fasquia... Queria sair de Portugal. Espanha... ou mesmo Marrocos. No entanto, o tempo e € não ajudavam, pelo que tinha de desencantar uma aventura por cá.

Pensei ainda em ajudar o amigo Paulo Guerra dos Santos, no seu projecto das Eco-vias. Poderia ajudar a criar uma entre Torres Vedras e Portalegre... No entanto, depois de muita insistência minha a tentar criar o itinerário, acabei por desistir da ideia. Eu tinha de acampar (€) e esta zona não é muito afortunada em parques de campismo... Tinha, claro, a opção do campismo selvagem, mas digamos que nunca iria ser muito "selvagem" com tanta "civilização" por perto. Assim, tive de mudar à última hora de planos.... Tinha de criar algo rápido, pois a viagem tinha de começar dentro de poucos dias... (Aprendi que não é para repetir estes planeamentos apressados!!)

Seguir um rio ou uma costa é sempre uma base interessante para uma viagem. Desta foi o Rio Guadiana. Também não iria ter muitos parques de campismo, mas sempre teria locais mais "selvagens" do que na hipótese anterior....

Os trilhos e estradas também não eram os melhores para quem quisesse acompanhar o rio de perto... Tinha de fazer muito (maior parte) da viagem em trilhos, caso eu quisesse ter o rio como imagem de fundo mais frequente durante a viagem... Tudo bem. No entanto, iria ter algumas dificuldades em ligar alguns trilhos (zonas privadas, etc.). Na zona de "Pulo do Lobo" não há grande alternativa, teria que me afastar um bom bocado do rio, mas tudo se resolveria (pensei eu...).

Não quis partir de casa a pedalar, quer por uma questão de tempo,  quer por o meu objectivo ser "descer o rio" e apenas isso. Assim, devido à falta de comboios regionais nesta zona, virei-me para os Expressos.... Muitas foram as pessoas que me diziam não haver problemas em levar a bicicleta na rede Expresso.... Pessoalmente achei que não fazia sentido não poder fazer tal coisa, pelo menos quando o Expresso fosse praticamente vazio... Dependeria também do motorista, mas ía confiante de que o pior que me podia acontecer era ter de desmontar algo da bicicleta....


A viagem começou dia 14 de Fevereiro de 2013, uma quinta-feira de manhã. Bicicleta carregadíssima
(recorde de peso das 4 viagens, provavelmente...) e lá sigo eu para o Centro-Sul, para apanhar uma camioneta até Beja, de onde iniciaria a viagem até perto de Serpa (não cheguei nunca a atravessar o rio para Espanha, pois reparei que em Portugal teria mais trilhos/estradas junto ao rio).

O Sr. Motorista deixou-me meter a bicicleta no compartimento de bagagens, mas antes perguntou-me para onde ía (quase como que uma condição)... Mais tarde entendi que aceitou porque Beja era "já ali", caso fosse para mais longe era possível que não me deixasse...

Já no início da descida do rio, houve tempo para o primeiro almoço da viagem. Uma paisagem espetacular, que tão bem fez saber o almoço....


Pouco depois encontrei uma linha de comboio abandonada... sempre com vista para o rio... Andar nela nem sempre foi fácil, mas deu alguma magia à viagem. Na linha chegava a encontrar mini plantações de flores (estranho...) e até vedações, que pessoas tinham feito para os animais... Uma linha muito fora do normal eheh.

Já a meio da tarde, o trilho que seguia é cortado! Depois de fazer uma valente subida, vejo uma vedação de uma propriedade a atravessar perpendicularmente o trilho... Parecia que o dito trilho tinha sido utilizado por "meio mundo", até que o proprietário do terreno fartou-se (vai-se lá saber o porquê) e vedou tudo...
Bem, estava muito perto do rio, uma alternativa seria ir na "praia" do rio até deixar de haver vedação... mas a mesma ía mesmo até à água!!! Mal podia acreditar... Para além de ter de fazer o trilho de volta até à alternativa mais próxima, esta acrescentou mais 10 Kms à viagem...

Claro está, cheguei ao ponto de dormida já de noite...

O ponto de dormida tinha algo muito "à frente"... Situava-se junto a um afluente do Guadiana... o qual eu já tinha planeado atravessar de bicicleta!!! Deu para entender pelas imagens que teria de ir com água pela cintura, pelo menos.... Isto a empurrar a bicicleta...

Note-se: Como o nível do rio estava acessível e teria de mudar de roupa para o dia seguinte, decidi acampar já depois da travessia....

Como estratégia, tinha uns sacos do lixo pretos... para meter os alforges dentro e assim não molhar a
carga... (ESTÚPIDO!!). Mal eu sabia que bastaria um ligeiro raspão para o saco começar a deixar entrar água.... No leito do rio havia umas quantas rochas... que tinha de aproveitar para não ir para zonas fundas...

1º passo... Levar os ténis de encaixe para a outra margem, na mão, a fim de poder continuar a pedalar, no dia seguinte, de pés secos!!... Descalcei-me e, de lanterna ora na mão ora na boca (pedras escorregadias e dolorosas), lá fui... até que já perto da margem.... escorreguei e os ténis molharam-se todos!... Boa!... Lá os pus na margem, com o reflector a indicar "para onde deveria levar a bicicleta"...
Sacos nos alforges e lá vou eu... de lanterna na boca novamente, a empurrar aquele acumulado de kg's que levava na Bicicleta....

A certa altura já tinha a água pelo peito e com a caixa de direcção meia dentro meia fora de água... não queria que ela descesse mais, por causa do GPS... como não havia mais rocha, siga de com forças do além e de muitos "AHHHHHHHHHGGGHHHHH!", levantar a
bicicleta até à margem... Pelo meio já tinha rasgado os sacos e os alforges já começavam a deixar entrar água...

Já na margem, era preciso puxar o peso da bicicleta e da carga + a àgua que ela trazia.... que mais parecia uma tonelada!.... Tive de puxar aos poucos, deixar literalmente a água ir saindo....

Teria tudo molhado, com certeza... Mais um desafio, pensei.... ao que agarro na minha bolsa estanque da Berg - oferecida por um amigo que fez comigo a viagem Lisboa-Badajoz - que tinha
o telemóvel lá dentro e.... "desligado!?".... hum... boa... a bolsa tinha deixado entrar água... não sei como ou quando, mas tinha um rasgo....

Estava sem comunicações.... Não tinha maneira de dizer "estou vivo"... Ía pôr toda a gente preocupada... Muito mau...

Avisei que só deviam lançar o alerta caso passasse 2 dias... Mas sabem como são os pais... Tinha de resolver isto.

Tentei salvar o telemóvel com sal de cozinha, a fim de retirar a humidade durante a noite, mas não deu resultado...

Tinha de dormir nu, no saco cama, pois estava molhado, a toalha molhada e não ía molhar a roupa do dia seguinte!! O saco cama era a minha salvação... Estava seco! Foi ele que me deu os mínimos requisitos para uma noite minimamente revitalizante.

Dia seguinte, começam a cair as primeiras gotas de manhã. Olhei para o que atravessei e, apesar de tudo, foi bom não ter deixado a travessia para o dia seguinte, pois o nível da água já estava mais alto...

A meio do dia, apareceu o sol, meio envergonhado e deu-me esperanças de conseguir secar tudo...mas não seria assim...

O objectivo principal, no momento, era comunicar com os meus pais... Nem que tivesse de bater à porta de alguém, numa aldeia remota.... Eu sabia que corria o risco de colocarem bombeiros e afins à minha procura...

Felizmente no "Pulo do Lobo", lugar lindo, mesmo, encontrei uma visita de estudo!! "PESSOAS!!!", pensei....

Dirigi-me a uma das professoras, e pedi que enviasse uma sms a uma pessoa, explicando o sucedido... Ela não tinha rede... Bem, lá fui ver o rio... Eis quando uma miúda veio ter comigo "É você que precisa de mandar uma sms!?" e eu meio incrédulo "sim, mas não há rede...." ao que, com o seu telemóvel em punho, me responde "o meu tem, vê!..." Uau! Tinha de aproveitar!....

Mandei algo muito simples... "Entrou água para o Telemóvel, estou bem, Luís Claro"...

Depois de muito agradecer e quase ser entrevistado por alguns miúdos... (coisa estranha um gajo de bicicleta de tralha às costas aqui...) lá segui viagem com a consciência mais tranquila... faltava apenas secar tudo...

Entretanto, peço desculpa não haver mais fotos, mas nesta viagem apenas podia contar com o telemóvel....

Começam então aquelas chuvadas que alguns se devem lembrar do "Pós-Carnaval"... Jamais iria secar alguma coisa.... apenas podia meter a capa nos alforges para não piorar...

Foram muitos Kms de tira e põe o casaco, pois eram aguaceiros... Às tantas já ía sem casaco no meio da chuva.... Começava a tar farto....

Mais perto de Mértola, o caminho levou-me ao extremo... era um autêntico carrossel!! Tão rapidamente subia como descia...nunca ía a direito e eram sempre autênticas paredes... Até comentei comigo... "Venha a Serra da Estrela"... Isto porque eu não conseguia aproveitar minimamente as descidas, de tão íngremes que eram, seguidas logo de uma "parede" para subir... Com o piso molhado, peso enorme na bicicleta e sapatos de encaixe, a opção de desmontar para empurrar a bicicleta não era a mais viável... Mas, atendendo a que eu me metia em pé! agarrado aos "end-bars"! em 1ª! e a bicicleta não se mexia.... (as primeiras subidas deram pica, pois era aplicar força bruta nos pedais, mas depois da 20ª.... ), então lá acabava muitas vezes por ter de ir à mão.... a muito custo, claro.



Parecia não ter fim... a média desceu para 6 Km/h!... Como poderia chegar ao ponto de dormida a tempo!?... Eu já descia a todo o gás por causa da subida que vinha logo a seguir, ao ponto da bicicleta saltar nos buracos (com carga não é aconselhável)...




(Perseguição de um javali...)

 
Neste dia, a corrente abriu duas vezes... O elo rápido não se desmontava, mas um dos seus pinos deslizou na sua base... Muito estranho, mas a dureza justificava... Umas marteladas, contra as rochas no chão, resolveram a primeira ocorrência... Mas à 2ª achei que já não valia a pena, tinha mesmo de gastar o único elo rápido que
tinha suplente....

 Já a anoitecer, vejo um alce... Lindo... Via-se que estava na dúvida, "fujo mais ou ele nem vem atrás de mim!?" Naquela altura, pensei "Já valeu a pena tudo isto". Pouco depois, os parafusos que agarram o suporte de alforges ao topo do quadro soltaram-se, caindo tudo para trás... As roscas no quadro já não estavam grande coisa e não me devia ter aventurado com elas assim!... Serve de lição....

Coloquei 2 braçadeiras de fivela, em vez dos parafusos (que não os encontrei). Pouco depois, elas não aguentaram... Tentei novamente... Já em estrada, cai tudo novamente. Decidi que não valia a pena continuar assim... Coloquei o dobro de braçadeiras, a custo, a fim de fortalecer e, com
muito cuidado, lá segui até Mértola....

Pensei "vou apanhar a camioneta amanhã para Lisboa" mas, ao encontrar-me com uns Alentejanos de Mértola, porreiraços, convenceram-me a apanhar o último expresso do dia para Monte Gordo!... Porque não!? Lá sempre poderia acampar no parque, tomar um bom banho e no dia seguinte apanhava o Expresso para Lisboa...

Até o Expresso chegar, os Amigos alentejanos convidaram-me a entrar no restaurante de um amigo deles.... "Pode ficar aqui à espera, a bicicleta fica ali bem guardada..." E assim foi! Com o jogo do Benfica a ser transmitido, todos estavam de boa disposição e prontos a ajudar... E aí fui surpreendido!... Precisava de comprar um bilhete logicamente... Mas onde!?

Tinha de encontrar um Sr., já reformado, que vendia bilhetes expresso para o pessoal de Mértola...
Onde andaria o Sr.? Ninguém sabia....eheh Um dos amigos alentejanos lá fez o jeito de me levar até à casa do Sr. reformado... Não estava... E assim inicia-se uma "busca ao Sr. pela parte nova de Mértola"... Já encontrado, dizia que só venderia o bilhete caso o motorista concordasse levar a bicicleta..... OK... Justo...

Lá se esperou, ao que fui aceite....

O Motorista, durante a viagem, rapidamente começa a chutar umas perguntas muito específicas.... "que costuma comer nestas viagens!?... "como faz isto e aquilo....", até que se confessa e diz que é um BTTista!... Boa!... Alguém que me entendia minimamente!...

A empatia era tanta que até me deu um jeito na saída, devido à chuva...

Chego então ao Parque... ao que pergunto aos guardas "onde faço a inscrição!?".... Resposta, em meio riso: "Agora não pode fazer inscrição....". Começo a apontar alternativas tais como, entrar e no dia seguinte inscrever-me, pagar, etc.... Mas nada os demovia, nem o facto de eu estar de bicicleta, com uma chuva brutal.... Comecei a ver a situação negra....

Estava em Monte Gordo e não tinha onde dormir....
Não ía montar a tenda na praia, pois poderia ser autuado, mas deu-me vontade!.... Assim, esperei que a chuva parasse um pouco... e fui em busca de "algo" que pudesse servir de resguardo a uma dormida na rua.... Assim, acabei a dormir junto a uns bares (já fechados) dentro do saco cama (mais uma vez, o meu salvador)... Só tinha um problema... MELGAS!... Que raio, estava perto do mar, em Fevereiro e havia melgas!?...Pouco ou nada podia fazer, era sempre picado na cara... e que picadelas!... Mais tarde vim a saber que eram Melgas que vinham nas correntes de África.... Ah boa...

Por fim, fartei-me e pus-me a pedalar ao frio da noite, de um lado para o outro... isto com equipamento de verão, pois estava seco!!... Aproveitei para ver onde era a Tabacaria Central, para comprar o bilhete do expresso no dia seguinte... Até que encontrei um Banco com caixas ATM  dentro do edifício.... Pouco ou nada pensei... Entrei, levantei dinheiro para o dia seguinte e pus-me a dormir ali mesmo! com a bicicleta lá dentro... "se me vierem chatear, até lá sempre estarei resguardado... e sem melgas..."

No dia seguinte, após poucas ou nenhumas horas de sono, a sensação era de "sobrevivência", pelo menos numa óptica de "tenho de arranjar maneira rápida de acabar esta aventura". Estava frio e eu ainda de equipamento de verão, com o restante molhado...

Apesar de estar em pleno Monte Gordo, sentia-me num ambiente mais hóstil do que se estivesse a fazer um acampamento selvagem junto ao Guadiana, no meio de "nenhures"... Não havia privacidade, não havia onde colocar a tenda, as pessoas olhavam-me como se fosse algum "mendigo", mas de Bicicleta... Queria sair dali!...

Depois de muita confusão com a compra de um bilhete na Tabacaria Central, para um expresso até Lisboa, pertencente à EVA, lá fiz o sacrifício de esperar à chuva e frio pelo dito... Até que chega...

O motorista sai num ritmo apressado, apanha as malas das pessoas e começa a metê-las para o compartimento das bagagens.... Passou por mim a grande velocidade, como se eu não estivesse lá... Mesmo depois de eu me dirigir até ele com a bicicleta para lhe pedir que me deixasse colocá-la na camioneta... A certo ponto via-se que até me evitava...

Começa então a recolher os bilhetes das pessoas, ao que eu, já sem saber como lidar com a situação, apenas disse alto e bom som "AMIGO TAMBÉM TENHO BILHETE!!!".... ao que me responde num tom arrogante "AI SIM!? E COMO PENSA IR!? COM A BICICLETA NÃO VAI DE CERTEZA!..." e vira-me costas a grande velocidade, para entrar na camioneta, fechando logo de seguida a porta.

Passei-me! Fui até à porta e comecei a chamar-lhe a atenção, a dizer que eu podia desmontar o que fosse preciso da bicicleta. Que não tinha como ir para casa e que já tinha pago o bilhete...

Ignorava-me... enquanto se punha a ler os bilhetes ao volante.... Até que se fartou de me ouvir e veio ter comigo (abriu a porta). Começa por dizer para ir de comboio... Não podia... Noutros tempos havia regionais, para Lisboa, os únicos que levavam as bicicletas sem serem embaladas, mas agora já não existem... Ao que me responde, "Olhe! Monte-se na bicicleta!!".... e vira novamente as costas, ignorando a minha situação acima de tudo, mesmo estando cada vez mais ensopado da chuva que caía enquanto falava com ele....

Revoltado, voltei à Tabacaria Central, na esperança de reaver o dinheiro... Valeu-me a compreensão da rapariga que me tinha vendido o bilhete, que ficou incrédula com a atitude do motorista....

Aconselhou-me a ir a uma outra casa, comprar um bilhete mesmo da Rede Expresso, podia ser que tivesse mais sorte.... Sem esperança, lá fui...

Encontrei uma senhora super disposta a ajudar, ainda hoje não sei como agradecer...
Avisou-me que havia uma linha no regulamento que APENAS permitia o transporte de bicicletas DESDOBRÁVEIS e TINHAM de estar BEM ACONDICIONADAS.

Achei que não valia a pena tentar mais uma vez... Iria ter de esperar mais umas horas para depois, provavelmente, ter de usar a última alternativa... telefonar a alguém para me vir buscar... Assim sendo, preferi não perder tempo por algo quase condenado.

Pedi à senhora se podia fazer um telefonema e assim começámos a criar alguma empatia.
Depois de muita espera e até de uma ajuda valiosa de uma cliente, que me veio dar umas calças de fato de treino, meias secas, etc, para me aquecer, a sensação de ambiente hóstil começava a desaparecer e gradualmente começava a sentir que tinha uma vila inteira a tentar ajudar-me.

Finalmente chegou o meu Pai, de carro (um final menos feliz para uma viagem a pedal). Restava apenas uma longa viagem até casa, com imensas peripécias para contar e, claro, umas ensaboadelas paternas, como em parte merecia.




Com esta viagem aprendi, principalmente, que um planeamento apressado pode sair muito caro... Por certo fez-me ter outro tipo de abordagem quando quiser fazer uma viagem de bicicleta meio inesperada...



Aproveito para dizer, que os apoios superiores da bicicleta para o Suporte de Alforges já foram recuperados, graças a Cenas a Pedal ( http://www.cenasapedal.com/ ). Pensava que teria de enviar o quadro para a KTM, para recuperarem os furos que tinham ficado sem rosca (trata-se de uma espécie de rebite, pelo que terá de ser retirado do furo e colocado um novo já com rosca).



Assim sendo, parece-me que a KTM está apta a realizar muitas mais aventuras.

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