Os primeiros kms do dia contemplavam a travessia de duas grandes
pontes, seguidas (perto do parque) que, apesar de terem uma espécie de pista
para bicicletas e afins, o seu acesso e saída não convida o ciclista... ainda
assim fui. Quando dou por mim a querer sair na 2ª saída, tenho o rail
praticamente a fechar caminho e a obrigar-me a sair na primeira (pelo lado de
fora)... fui, até que se vê uma placa de auto-estrada… eheh Talvez devido à
surpresa, juntei-me demasiado aos apoios dos rails e...zaarrgg!!! O alforge
esquerdo ficara no estado que se vê na foto. Confesso que passou-me pela cabeça
desistir quando vi tal coisa, mas não ía ficar bem comigo mesmo se o fizesse. Encostei
a bicicleta a um sinal e siga de coser durante cerca de 2 horas (note-se que
não sou nenhum especialista na costura, daí o aspeto duvidoso...eheh). Aguentou-se
até acabar a etapa (mesmo com uma estrada que nunca mais acabava, cheia de
buracos, que passa na mata de Quiaios), chegando finalmente a Aveiro, fui asap
procurar um sapateiro que me aconselharam no parque. Foi o salvador do dia!
Mário Raimundo, um homem antiquado, como ele se intitulava, mantém a casa
aberta, que já conta com mais de 100 anos!... Tive de lhe pedir para o divulgar,
pois estas casas são cada vez mais raras! Serviço rápido e barato! 2€ e feito
na hora, que espetáculo! Será daquelas pessoas que jamais esquecerei e que me
faz lembrar as raízes de Portugal.
Acabei o dia com um passeio, no meio de montes de ciclo-utilizadores!
Pela primeira vez senti que não era um extra-terrestre por andar de bicicleta
com alforges eheh
AH! E como não podia deixar de ser, o sol ainda está com vergonha...
está a ser um desafio secar a roupa... agora de noite vai estar uma neblina
densa, quase chuva...
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